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segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Luiz Gonzaga




Salve São Luiz Gonzaga!
O nosso mestre maior, mestre de todos os cantores, mestre da nossa cultura, mestre da música brasileira. Mestre e Rei, eternamente Rei do Baião.


O velho Lua foi pro céu aos 76 anos, vítima de pneumonia, em 2 de agosto de 1989.
Aqui, na Terra, sua obra parece não ter data de validade.
Se em vida foi cantada por Peggy Lee, Dizzy Gilespie e Amália Rodrigues, no século 21 segue sampleada e reinterpretada por músicos das mais diversas vertentes e quadrantes do mundo.

Segundo de nove filhos de Seu Januário dos Santos e Ana Batista, Luiz Gonzaga do Nascimento foi assim batizado por nascer em 13 de dezembro, dia de Santa Luzia. O sobrenome foi sugestão do padre, inspirado em São Luiz Gonzaga e no mês do nascimento de Jesus. Dos oito aos 14 anos, acompanhou o pai que tocava em festas da região. Com 17 se alista noExército, onde é apelidado de "bico de aço", por tocar corneta. Quando ganha a dispensa, fica no Rio de Janeiro, onde toca para estudantes e trabalhadores nordestinos que para lá migraram.


Em 1946 lança a música Baião, interpretada pelo grupo Quatro Azes e um Coringa. Feita em parceria com o compositor cearense Humberto Teixeira.
Na esteira viriam Asa Branca, Assum preto, Qui nem jiló e outros sucessos.
Em 1949 conhece Zé Dantas, importante parceiro com quem compõe Acauã, Xote das meninas. Em 1962, morre Zé Dantas e surge João Silva, que o levaria a vender milhões de discos.
Em 1980, toca para o papa João Paulo II. No último show, em junho de 1989 no Teatro Guararapes, declarou: "Ninguém vai acabar com o forró. Não vai porque essa é a música do povo".

Na última vez que subiu ao palco, Luiz Lua Gonzaga pediu para ser lembrado como o sanfoneiro que amou e cantou seu povo. Isso foi há 20 anos, no Teatro Guararapes, em Olinda.
Dois meses depois, em uma madrugada de agosto, os médicos confirmaram que o coração do velho sanfoneiro não funcionava mais.
Desde então, o povo tão cantado por Gonzaga fez questão de não silenciar.
Suas canções são as mais tocadas do ritmo e não há geração de sanfoneiro que não beba de sua fonte. Há 10 anos, o Encontro de Sanfoneiros do Recife comemora, em dezembro, o aniversário do mestre. No meio do ano, a celebração é mais sentida, mas não menos animada. Para a data que completa 20 anos de morte, foi elaborada a 6ª Vigília Gonzaguiana.



Um comentário:

  1. Muito bom encontrar blogs dos conterrâneos e ler sobre Gonzagão é dez!!!Parabéns;sairei agora para seguir seu blog.Beijo no coração.

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